A grande movimentação na Feira da Sulanca desta segunda-feira (8) tanto trouxe lucro para comerciantes de Caruaru, no Agreste pernambucano, quanto prejuízos devido ao grande fluxo de compradores que ficaram congestionados nos acessos à cidade.
Em Toritama o congestionamento e a falta de administração ao trânsito prejudicou os comerciantes, devido a falta de estacionamentos e insistência de motoristas estacionarem em locais irregulares, como acostamentos e até mesmo ao fazer manobras perigosas na BR, onde na verdade deve servir de fluxo contínuo aos veículos.
Em Santa Cruz do Capibaribe, a confusão se deu no próprio Moda Center, por ter apenas uma entrada de veículos e uma saída de veículos, com poucos orientadores dentro do Moda Center, acabou travando o trânsito dentro do Moda Center vindo a causar reflexos em toda a cidade de Santa Cruz do Capibaribe.
A prefeitura registrou a presença de mais de cinco 5.000 e 400 ônibus em direção ao Parque Dezoito de Maio, onde ocorre o evento em todas as segundas. Houve ainda o registro de cerca de 100 mil pessoas, vindas de estados como Sergipe, Bahia, Maranhão, Alagoas e de localidades de Pernambuco para o Polo de Confecções do Agreste. Apesar do sufoco, houve injeção de mais de R$ 50 milhões na economia, ainda segundo a prefeitura.
A Polícia Rodoviária Federal acredita que esta edição foi excepcional devido à “coincidência com o feriado na cidade do Recife [de Nossa Senhora da Conceição]. Isso fez com que uma quantidade muito maior de fregueses acorressem a Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru”, explica o inspetor Alexandre Leite.
‘Zonas de conflito’
A Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (Destra) informa que, apesar das complicações pela cidade, já esperava tamanho fluxo e se organizou, realizando uma operação de domingo (7) até esta segunda. “Já estamos prevendo que a próxima feira será de grande proporção também e nós iremos receber um número significativo de veículos como o que nós recebemos hoje (…). E nós administramos juntamente ao Detran [Departamento Estadual de Trânsito] os principais pontos, onde identificamos ‘zonas de conflito'”.
