Problemas na alfabetização podem diminuir produtividade no trabalho, diz estudo

reivindicacao-escrito-analfabeto-gEstudo Alfabetismo no Mundo do Trabalho revela que 27% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são analfabetos funcionais e 4% são analfabetos. Na outra ponta, apenas 8% atingem o nível mais alto de proficiência. As habilidades limitadas de leitura, escrita e matemática, em muitos setores da economia brasileira, podem restringir a produtividade e capacidade de inovação.

O estudo é do Instituto Paulo Montenegro e da ONG Ação Educativa, em parceria com o Ibope Inteligência. Desde 2001, as entidades são responsáveis pela divulgação do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf). Este é o primeiro ano de foco especial no trabalho.

“Quando se tem 23% em nível rudimentar, que não percebe sutilezas maiores em um texto, que não distingue uma ironia, não separa fato de opinião, que lê mecanicamente, mas tem dificuldade para ler além do que está no texto, isso pode implicar importantes reflexões de compreensão do trabalho, de novas tecnologias, de decisões de liderança. Isso porque falta a essas pessoas a possibilidade de informar e expressar as ideias pela escrita”, afirmou a diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro, Ana Lúcia Lima.

O levantamento foi feito no ano passado e divulgado esta semana. Foram entrevistadas 2002 pessoas entre 15 e 64 anos de idade, residentes em zonas urbanas e rurais de todas as regiões do país. Os entrevistados foram divididos em cinco grupos, de acordo com a habilidade de leitura, escrita e matemática: analfabeto (4%), rudimentar (23%), elementar (42%), intermediário (23%) e proficiente (8%).

Por Agencia Brasil

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