Brasil Pós-Copa do Mundo mergulhará no caos financeiro – Custo será de R$ 30 Bilhões..

queremoshospitaisPara se ter uma ideia dos gastos referente a copa veja o orçamento para algumas áreas de serviços públicos.

Para a Educação a previsão de recursos é R$ 82,3 bilhões no ANO.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) receberá R$ 61,7 bilhões.

O orçamento prevê R$16,178 bi no ano AS FORÇAS ARMADAS.

O orçamento da Saúde para o ano de 2014 será de R$ 106 bilhões. Uma divisão rápida já que a Copa é Realizada em menos de 30 dias. Orçamento da Saúde R$ 106 bi / por 12 = R$ 8bi por Mês para a Saúde, enquanto a Copa vai levar em 30 dias seus 30 bilhões.

R$ 26 bilhões. Esse é o custo da Copa de 2014, de acordo com a última atualização da Matriz de Responsabilidades, documento que reúne todas as intervenções relacionadas com o Mundial a cargo do governo federal, dos governos estaduais e cidades-sede. A lista tem de obras em estádios a projetos na área de turismo, passando por telecomunicações, portos e segurança, entre outros, formando um quadro completo.

No entanto, esse valor está defasado (há estimativas de que, no final, a conta baterá nos R$ 30 bilhões). Isso porque a última atualização da Matriz foi feita em setembro do ano passado – teve uma atualização em novembro, basicamente para a retirada do documento de obras que não ficarão prontas até a Copa.

Dessa maneira, não entrou no cálculo despesas como as com as estruturas temporárias, exigência da Fifa para todas as arenas do Mundial. Em média, o custo vai ser R$ 40 milhões por estádio, a serem gastos com itens diversos, entre eles aluguel de tendas, aparelhos de raio X e implantação do sistema de tecnologia de informação.

Essa é uma das pendências na preparação para a Copa. A 100 dias de a bola rolar, a maior parte das cidades ainda não viabilizou a aquisição de materiais e equipamentos que compõem o aparato das temporárias. Pior, em alguns casos ainda há discussão para definir quem vai pagar a conta.

É o caso de São Paulo. Por contrato, a obrigação de arcar com os custos – R$ 43 milhões, de acordo com orçamento apresentado em 20 de janeiro por Andrés Sanchez ao prefeito Fernando Haddad e ao secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke – é do Corinthians, o dono da arena.

Prefeitura e governo estadual contribuirão com instalações físicas e materiais para as temporárias no estádio em Itaquera, mas os cerca de R$ 39 milhões que terão de ser gastos com itens como tendas, cabos óticos e aluguel de geradores deverão ficar a cargo do clube. O Corinthians busca parcerias para viabilizar as temporárias.

O problema é que o tempo está passando, no caso do Itaquerão, a Arena Corinthians, e de várias outras, e o atraso pode comprometer a qualidade de alguns sistemas e equipamentos que serão instalados. Segundo especialistas da área, por exemplo, são necessários 120 dias para instalar toda a infraestrutura de telecomunicações (antenas, cabos, roteadores e vários outros itens). Até agora, nenhum dos 12 estádios teve o sistema instalado.

PELA METADE – Há obras complexas por fazer, mas até intervenções simples estão atrasados. É o caso das obras no entorno do Beira-Rio, em Porto Alegre. Basicamente, é preciso fazer a pavimentação das vias, pequenas, mas ainda não foi feita sequer a licitação – o primeiro edital não teve interessados. Com isso, há o risco de a obra acabar durante a Copa (o prazo de execução é de quatro meses).

Há situações em que a obra prometida será entregue parcialmente. O principal exemplo é o do VLT entre Cuiabá e Várzea Grande, no Mato Grosso, projetado, entre outros argumentos, para atender a Arena Pantanal. Até a Copa, porém, só estarão concluídos 5,7 km dos 23 km do percurso.

O VLT de Cuiabá é sempre citado pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, quando fala do legado da Copa. Ele argumenta que, não fosse o Mundial, tal obra só seria realizada daqui a 30 anos. Assim, terminado o Mundial restará observar quanto tempo vai levar que o VLT esteja totalmente concluído.

Fonte: Agência Estado

sr.dinheiroLuís Carlos Ewald, conhecido como Sr. Dinheiro, recomenda: ‘não compre imóvel ou veículo em 2014’. Isso porque, segundo ele, depois da Copa do Mundo, que ocorrerá em junho deste ano no Brasil, os preços começarão a baixar e boas oportunidades surgirão. “Todo mundo diz que a Copa vai ser muito boa para o Brasil. Mas depois que o evento passar, não haverá mais investidores no país, pois estão todos com medo”, afirmou.

Em entrevista a Época NEGÓCIOS, o professor de finanças da FGV garante que grande parte das pessoas que compraram imóveis na planta está devolvendo os apartamentos. “A pessoa que recebeu as chaves e precisa financiar o que restou, vai perceber que as prestações vão ficar muito caras – a Taxa Selic (taxa básica de juros) está muito alta. Sem condições [financeiras], ela vai querer vender o imóvel para a construtora, que não vai querer comprar. Ainda que a pessoa faça um desconto, as construtoras vão continuar não querendo. Os bancos estão cheios de imóveis devolvidos”.

Em sua visão, com uma maior oferta no mercado, os preços dos imóveis e dos veículos irão cair. Para imóveis comerciais, a regra é a mesma. De acordo com o professor, 30% das salas comerciais estão vazias no Brasil.

A solução para quem quer comprar um imóvel ou um veículo é “relaxar”. De acordo com o Sr. Dinheiro, agora é hora de esperar, poupar e investir. “O ideal é investir no Tesouro Direto, que rende a inflação mais os juros, e esperar uma boa oportunidade. Os melhores títulos são aqueles pós- fixados, que a rentabilidade segue a variação da Selic”. Para quem tem pressa, o aluguel é a opção mais vantajosa no momento. 

Da valorização a queda – A visão do Sr. Dinheiro
Há quatro anos, a Taxa Selic e, conseqüentemente, os juros para empréstimos caíram muito no Brasil. Para lucrar, os bancos decidiram facilitar a contratação de crédito imobiliário. Em 2013, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os empréstimos para compra e construção de imóveis bateram recorde e totalizaram R$ 109,2 bilhões no país. As construtoras também pegaram dinheiro emprestado com os bancos para financiar os seus empreendimentos.

Com a alta procura, o preço dos imóveis começou a valorizar. De 2008 até 2013, o valor médio dos imóveis brasileiros subiu 121,6%. Agora, a Taxa Selic volta a aumentar para conter a inflação e os financiamentos deixam de ser uma boa para o brasileiro. O Sr. Dinheiro acredita que um grande número de pessoas não irá conseguir financiar seus imóveis e com a oferta maior, os preços irão cair. 

“A crise imobiliária já está instalada. Até as construtoras estão devendo dinheiro para os bancos. Tem uma teoria que diz: ‘A frase mais perversa do mercado financeiro é: dessa vez é diferente’. Todas as crises financeiras começam com crises imobiliárias e não adianta dizer que dessa vez é diferente”.

Por Negócios

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