Se o clássico contra o Santa Cruz servir de parâmetro para o técnico Eduardo Baptista decidir sobre dúvidas em relação à equipe, é bem provável que sobre para o atacante Joéliton.
Não bastasse uma atuação, para não ir muito longe, discreta, ainda acabou sendo expulso num lance desnecessário com o zagueiro adversário.
Pesa ainda contra Joéliton o bom jogo de Régis, que se movimentou bastante e ainda sofreu o pênalti que abriu o caminho da vitória rubro-negra. E se for comparar com Élber, aí não tem nem graça. O meia-atacante mostrou para que veio, engoliu a bola e, com frieza e qualidade, deixou sua marca em dose dupla.
Para complicar a situação de Joéliton, Samuel, poupado no clássico, precisou de três minutos para marcar no amistoso contra o Nacional do Uruguai e naturalmente ganha moral para disputa. Se não demorar para voltar, a primeira impressão pode ser decisiva.
Sem falar em Diego Sousa, o atacante que veio do frio, que depende que um documento de um time de uma Ucrânia em guerra possa deixar a torcida do Sport em paz.
Joéliton é prata-da-casa e como tal precisa do lustre da paciência e do zelo, ser valorizado na mesma proporção que tem que ser preservado, para não ter o fim de tantos outras promessas que não se concretizaram.
Por NE10