Artistas realizam virada cultural em prol da reabertura do centenário Teatro do Parque

Em prol pela reabertura do Teatro do Parque, artistas realizam uma virada cultural neste sábado (26). O evento, que acontece em frente ao teatro, localizado na área central do Recife, conta com dança música, cinema e demais expressões artísticas. Centenário, o local foi fechado pela Prefeitura do Recife em 2010 para uma reforma que ainda não foi concluída.

Na programação da virada cultural, o sanfoneiro Helder Vasconcelos diz que é preciso despertar na população a importância de preservar esse local que já cedeu seu palco para grandes artistas e movimentos. “Vou trazer um pouco de dança, de música, mas, principalmente, um pouco de consciência, de despertar. É isso que os artistas vão estar fazendo. Promovendo o despertar das pessoas”.

Para o organizador do evento, o ator e produtor cultural Diógenes Lima, o sentimento de reabrir o teatro não pertence apenas a sociedade artística pernambucana. É um desejo que está na cidade há sete anos.

“Nessa virada cultural vai ser feito tudo que deveria ter lá dentro do teatro, mas que, infelizmente, não tem mais. Vamos ter apresentações voltadas para infância e juventude logo de manhã, vamos ter cinema e quatro polos. Uma programação bem variada com teatro, cinema e dança. Tudo de graça”, completou.

Entenda o caso

O Teatro do Parque fica localizado na Rua do Hospício, no bairro da Boa Viagem. Com 102 anos, ele é considerado um dos locais mais tradicionais da capital pernambucana. Ele foi construído com materiais que vieram da Alemanha de navio e com tudo o que tinha de mais moderno na Europa, no início do século passado.

Ele foi interditado em 2010, na gestão do prefeito João da Costa (PT), por problemas na estrutura do prédio. Teto, cadeiras e piso estavam quebrados. Mas, em 2014, a gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) contratou uma empresa para restaurar, ampliar e modernizar o teatro. O valor do contrato foi de R$ 8.200 milhões.

Segundo a administração municipal, esse dinheiro não foi gasto todo. A empresa contratada não terminou a obra e recebeu R$ 1.100 milhão por ter resolvido os problemas de infiltração, ter trocado o telhado e a instalação elétrica.

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